Creio que todos os leitores já sabem
que o auxiliar “do” é quase sempre usado em frases negativas e interrogativas.
Na negativa ele vem como “don’t” + forma base do verbo (infinitivo sem to) para I, you, we e they e
como “doesn’t” + forma base do verbo para he, she e it.
Na interrogativa, ele vem como o
próprio “do” mesmo + forma base do verbo para I, you, we e they e como “does” +
forma base do verbo para he,
she e it.
Até aí creio que muitos não tenham dúvidas. Mas fica a pergunta de todos: E
quanto ao uso do “do” em frases afirmativas? É esta a intenção do artigo de
hoje.
O uso do do nas frases
afirmativas se dá na seguinte estrutura:
§ Sujeito + do + verbo na
forma base
Quando o sujeito se tratar dos
pronomes I, you, we e they ou de pessoas equivalentes a eles e,
§ Sujeito + does + verbo
na forma base
Quando o sujeito se tratar dos
pronomes he, she e it ou de pessoas equivalentes a eles. Mas para que usar este
auxiliar? Qual é o objetivo dele nas frases afirmativas? Simplesmente
para dar ênfase e
intensidade ao que é dito. Exemplo:
§ I do love you. (Eu te amo muito)
§ Eliana does like
studying.
(Eliana realmente gosta de estudar.) – Observação – Não se esqueça de cortar o
S do verbo principal quando usar o auxiliar does na afirmativa.
Nos dois exemplos acima nota-se que
o uso de do e does serviu para
intensificar o que foi dito. No primeiro exemplo nota-se que o falante diz que
realmente ama muito a pessoa e que usou o “I
do love you” em vez de “I
love you” porque ele quer dar ênfase a isso, e no segundo exemplo
diz que a Eliana também gosta muito de estudar, está dando uma ênfase pra isso,
por isso usou-se “Eliana does
like studying” em vez de “Eliana
likes studying“.
Importante: não se pode usar o
“do” e nem o “does” quando o verbo principal for o verbo to be.
Exemplo:
“She
do is beautiful.” – Está
incorreto neste caso. Se você deseja dizer “Eu realmente sou
bonito” ou então “Eu sou muito bonito”, deverá procurar outro intensificador
neste caso que não o do.
E é por um motivo bem simples: o verbo to be já é seu próprio auxiliar,
diferentemente dos outros verbos, como, por exemplo, os verbos like, have e go,
entre outros, precisam do auxiliar do,
diferentemente do verbo to
be.
Vale lembrar também que se pode usar
o did em
frases afirmativas para expressar as mesmas coisas explicadas até agora, só
que no passado.
A estrutura fica:
§ Sujeito + did + verbo na
forma base
Exemplos:
“I did like you, but I don’t like
you anymore.” (Eu realmente te amava, mas não te
amo mais.)
Lembre-se também de eliminar o ED
(ou qualquer outra terminação do Simple
Past na afirmativa, mesmo que irregular) quando for usar
o did. Também
não se pode usar o did com
o verbo to be no
passado (was e were).
“I do was smart.”
– Errado.
Se quiser intensificar, procure usar palavras do tipo “I really was smart.“, “I was very smart.“, entre
outras.
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